quinta-feira, 20 de março de 2025

O FAMIGERADO ‘BRANCO’

Publicado em 22 de fevereiro de 2024, às 19:37
Fonte: Marcos Fábio Belo Matos – jornalista, professor e escritor. Membro das Academias Bacabalense e Imperatrizense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Imperatriz (IHGI)
Imagem: FreePik Premium.

O FAMIGERADO ‘BRANCO’

Quem precisa escrever, seja por qualquer motivo, de vez em quando se depara com o famigerado ‘branco’. Isso costuma acontecer muito mais com pessoas que têm pouca experiência em escrever, em especial candidatos a vestibulares, concursos e Enem. O ‘branco’ é terrível porque, em muitos casos, faz você perder uma vaga naquele emprego com o qual sonhou meses (às vezes, anos!) ou aquela vaga naquela tão sonhada universidade ou faculdade que você persegue e com a qual sonha acordad@. O branco é um mal que precisa ser combatido.

Mas o que é, afinal, esse tal de ‘branco’? É aquela atitude de você ficar ali, diante do tema que foi proposto para a redação, martelando a cabeça, vasculhando a memória, sem achar nada que sirva para começar o texto. Ou, em outros casos, tentando avançar, depois do primeiro parágrafo. Você tenta, escreve, rabisca e nada. Não sai nada da cabeça que sirva para preencher as linhas da folha de papel, que olha ameaçadora para você. E o tempo correndo, e o desespero batendo, e suas chances diminuindo…

O branco, nada mais é, do que falta de informação. E ele deve ser combatido com um remédio poderoso: a leitura, entendida no sentido de captura de informação para armazenamento, com o fim de ser usada em tempos de redação. É por isso que os professores de cursinho, em geral, dizem aos seus alunos: “Olha, gente, vamos ler jornal, ler revista, assistir a telejornal, buscar ‘coisas úteis’ na internet…”. Em tese, o que eles querem dizer é: “Vamos armazenar informação para combater o ‘branco’ na hora da redação”. Essa receita não falha nunca.

Escrever é um processo que depende de duas ações básicas: dominar a estrutura do texto a ser feito (se é uma narrativa, uma descrição ou uma dissertação) com o gênero específico (se é uma carta, um e-mail, uma ‘redação’ tipo vestibular ou Enem, uma crônica, um relatório, etc) e externar a gama de informações necessárias para substanciar aquele texto que se quer fazer. O resto é prática. Se você conhece a estrutura, conhece o gênero e tem as informações para “preencher” o texto, já tem todos os instrumentos para fazer uma boa obra.

Não deixe que o ‘branco’ atrapalhe você, na hora da sua redação. Combata-o, desde já. Leia, leia muito. Informe-se sobre os principais assuntos que estão em pauta no Maranhão, no Brasil e no Mundo. Faça anotações sobre esses assuntos, recolha dados estatísticos, compreenda as conjunturas – por exemplo: O que você sabe sobre o pré-sal, operação Lava-Jato, desmatamento na Amazônia, situação da Catalunha, posição dos EUA frente à Unesco, desemprego no Brasil, violência urbana… Nada? Então, cuidado. Corra para se informar – e se informar bem! Fazendo assim, você jamais será acometido com a doença do ‘branco’.

O resto é prática!

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