A Suzano, referência global na produção de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, completou o primeiro ano de operações da Central de Corretivos de Solo na unidade de Imperatriz-MA. O projeto foi orçado em R$ 32 milhões e hoje é responsável pelo beneficiamento de resíduos industriais e produção de corretivo de acidez de solo, para abastecer florestas de eucalipto da empresa na região e para o agronegócio local, evitando que materiais inorgânicos sejam destinados em aterros industriais.
Ultrapassando a meta de reduzir em 70% o volume de resíduos destinados a esses locais até 2030, a unidade de Imperatriz, em seu primeiro ano de operação, evitou a destinação de mais de 80 mil toneladas de resíduos sólidos inorgânicos para aterros, transformando-se em 54.190 toneladas de corretivos de solo para aplicação agrícola.
Em média, mensalmente, seis mil toneladas de resíduos sólidos industriais inorgânicos são geradas, os quais são transformados em insumos para a produção de corretivo de acidez de solo. A Central de Corretivos na unidade é registrada no MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e possui capacidade para processar até oito mil toneladas/mês desses materiais (dregs, grits e cinzas de biomassa), possibilitando a produção média de 6,5 mil toneladas/mês de corretivos de acidez.
Além da sustentabilidade e eficiência ambiental, o empreendimento contou com o trabalho conjunto dos times de Meio Ambiente Industrial e Engenharia de Projetos. No pico da sua construção, foram gerados 152 postos de trabalho diretos, proporcionando renda e oportunidades de empregos na região.
“Com a Central de Tratamento de Corretivos a Unidade Imperatriz conseguiu ultrapassar a sua meta, reduzindo em 77% a destinação atual dos seus resíduos, que antes iriam para aterros industriais, sendo destaque em inovação e sustentabilidade. Isso não só garante uma destinação correta desses rejeitos, mas também tem gerado oportunidades de negócio e renda, fortalecendo o nosso propósito na busca de encontrar soluções ambientais responsáveis”, finaliza Carlos Alexandre de Souza, Gerente de Meio Ambiente Industrial.