Houve um tempo em que as descobertas científicas demoravam décadas para se tornarem realidade no cotidiano da humanidade. Hoje, por sua vez, tudo parece muito rápido e com perspectivas de novas reinvenções ou adaptações, exigindo do homem uma permanente atualização do seu modo de relacionar com o mundo real e o mundo virtual, por meio da língua.
A linguagem, como meio de expressão, comunicação e realização do homem, não foge a essas descobertas, exigindo de sua comunidade falante, a decodificação e assimilação de novos termos e de seus processos tecnológicos, expressos pela língua, veículo de materialização do pensamento humano.
Dito isto, quero trazer, para este texto, a necessidade de conhecer e participar desses novos achados tecnológicos, a partir de seus inventos, que estão sendo colocados à disposição do homem para o desenrolar das práticas humanas, pois o contrário resultaria na falta de entendimento do texto, ocasionado pelo seu desconhecimento, por exemplo.
A leitura da revista Superinteressante, edição 453, ano 37, n° 7, de julho de 2023, publicação da Editora Abril, é prova da necessidade dos leitores de se apropriarem dos novos vocábulos, criados para expressar ou indicar o funcionamento desses inventos, pois é bem provável que o leitor já tenha se deparado com termos que designam técnicas, ferramentas, processos, etc, tudo relacionado com a área da tecnologia.
Outro fato que podemos trazer para associar a esta ideia são os veículos utilizados atualmente para o relacionamento com o mundo, como o Google, o Youtube, o Facebook, o Twitter, dentre outros.
Portanto, vivemos no mundo da pressa sob o efeito da tecnologia, em que a língua dita do “internetês” já é parte da expressão humana, mas que necessita de permanente atualização, para evitar a falta de compreensão.
2 respostas
O problema maior dessa aquisição de novos vocabulários, levá-los para o dia dia, inclusive nas provas. A lei do menor esforço impera
Variante de língua, o “internetês” veio para simplificar a comunicação no ambiente digital.
Faz-se, entretanto, necessário que pais e professores orientem os estudantes para não usá-lo
indiscriminadamente.
Nos outros ambientes – escola, trabalho, concursos vestibulares, ENEM, o uso obrigatório é o português normatizado.