O Movimento “#ELASNAUFMA” já deu início a suas atividades. O evento de abertura contou com a participação de professoras, técnicas administrativas, alunas e outras mulheres da comunidade externa à UFMA, num total de 60 pessoas.
“O movimento nasceu a partir da necessidade de termos mais visibilidade, de pautarmos o debate sobre a nossa vida cotidiana no ambiente universitário. Não é possível não discutirmos nossos problemas, como mulheres, dentro do nosso espaço de trabalho, de formação e de realização pessoal e profissional. Por isso estamos nesta luta!”, afirmou a professora Zefinha Bentivi, uma das organizadoras do movimento.
A ideia do #ElasnaUFMA é realizar uma série de ações, nos câmpus da capital e do interior, para chamar a atenção para a discussão de pautas que envolvem as mulheres. Neste sentido, estão pensadas ações de visibilidade nas redes sociais, caminhadas, encontros pessoais e outras.
INICIATIVAS – A coordenação geral do movimento está preparando um manifesto, que será divulgado nas redes sociais. “A ideia é que as pessoas possam ir lendo o documento e assinando digitalmente, em adesão a esta causa, que é de todas e todos. Nos próximos dias, já estaremos com este Manifesto nas redes digitais”, explicou a professora Li-Chang Shuen, do Curso de Comunicação, também organizadora do movimento.
Há também uma atenção para que o movimento seja visto e reconhecido fora dos espaços da Universidade. Neste sentido, ontem (12.04), a professora Zefinha Bentivi concedeu uma entrevista à Rádio Timbira, no Programa Contraponto. Também já está criado o Instagram do movimento. “Toda a ocupação que pudermos ter dos veículos de mídia será muito importante para que a pessoas, de dentro e de fora da UFMA, conheçam nosso movimento e, se assim o desejarem, se juntem a ele”, enfatizou a professora Zefinha Bentivi.
O programa da Timbira com Zefinha Bentivi pode ser visto aqui:
Para a professora Patrícia Rakel de Castro, o movimento representa um motivo de esperança: “Foi esperançoso participar desse momento do #ElasNaUFMA. Ouvir tantas vivências parecidas com as nossas nos deu a certeza que muitas histórias mais nos unem que nos individualizam. Contar com um movimento como este dentro da UFMA nos fortalece enquanto mulheres que agora constroem novas redes de apoio e luta por igualdade de gênero”.