Montes Altos tem história de mais de 120 anos. Em 1898, Quintiliano José Tavares montou no território monte-altense uma pequena indústria de rapadura e aguardente. A coisa deu certo e logo os irmãos de Quintiliano, Domingos e Ricardo Tavares, e mais uma terceira pessoa, Sérgio Batalha, escolheram aquele lugar para ali se estabelecerem e atenderem a região com seus produtos.
Meio século depois, em 1949, com as comunicações telegráficas adentrando no território monte-altense, mais pessoas optaram por ali viver e trabalhar.
Mas foi somente em 8 de setembro de 1955, pela Lei estadual nº 1354, que o distrito de Montes Altos emancipava-se de Imperatriz e ganhava a condição de município.
Esse ato foi revogado em 1957, mas Montes Altos voltou à sua independência em 14 de junho de 1958, com a Lei Estadual nº 1607. A instalação do município deu-se no dia 31 de março de 1959.
Montes Altos foi o primeiro a se desmembrar do território imperatrizense. Depois vieram João Lisboa, Açailândia e tantos outros. O território de Imperatriz, que chegou a ter mais de 13 mil quilômetros quadrados hoje tem menos de 10% de sua antiga área: 1.367 km2, cerca de 100 km2 de área urbana e os mais de 1.200 de área rural.
Uma curiosidade: Montes Altos saiu do território imperatrizense, e Imperatriz, de onde veio?
Imperatriz, oficialmente, saiu do território de Grajaú, que saiu do território de Pastos bons, que saiu do território de Caxias.
Portanto, Imperatriz é “filha” de Grajaú, “neta” de Pastos Bons e “bisneta” de minha cidade natal Caxias, terra dos escritores Gonçalves Dias e Coelho Netto, chamada também “Princesa do Sertão” (e Imperatriz, “Princesa do Tocantins”).
Parabéns ao povo monte-altense!