Tendo em vista o cenário de pandemia ainda existente, as visitas ao museu seguirão protocolos de biossegurança, sendo obrigatório o uso de máscara e permitida somente a entrada de grupos de até 10 pessoas, para evitar aglomeração e disseminação do Coronavírus. A entrada é gratuita, com agendamento prévio por meio das plataformas virtuais do CPAHT: perfil do Instagram, e-mail [email protected] ou, ainda, pelo telefone (99) 3525-4719.
O CPAHT é um espaço destinado à pesquisa e preservação da cultura material e imaterial da Região Sul Maranhense. Fruto de estudos e pesquisas, consolidados pelo Núcleo de Estudos Africanos e Indígenas (NEAI) da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão, o museu tem o objetivo de incentivar e apoiar a produção e a difusão de conhecimentos nas áreas das Africanidades, Estudos Indígenas, Arqueologia, Educação Patrimonial e Cultura Popular.
O Centro de Pesquisa em Arqueologia e História Timbira homenageia populações que dominaram a extensa área do Cerrado Maranhense que física, linguística e culturalmente são caracterizados como da família Jê, e agrupam os povos Apanyekrá, Apinayé, Canela, Gavião, Parkatejê, Krahô, Krikati e Gavião Pykopjê. A exposição é composta de acervo arqueológico proveniente de pesquisas realizadas na região de Imperatriz, dispondo também de acervo etnológico, com materiais de uso cotidiano e ritualístico representativos dos povos Timbira, que nos remetem à nossa herança cultural, memória e identidad
Para a arqueóloga e uma das coordenadoras do CPAHT, Danielly Morais, a reabertura está sendo aguardada com grande expectativa por toda comunidade. Por ser um espaço cultural, de memória, entretenimento e conexão com a história regional. A arqueóloga conta o que há de novo no museu para os visitantes, além dos espaços da reserva técnica e laboratório de arqueologia. “A grande novidade no nosso espaço museológico é a mesa interativa Touch Screen, um recurso que irá auxiliar as visitas guiadas proporcionando o contato virtual com acervos arqueológicos reconstituídos”, conta.
Inaugurado em 10 de agosto de 2015, o Centro de Pesquisa em Arqueologia e História Timbira (CPAHT) surgiu como parte do projeto de extensão do Núcleo de Estudos Indígenas (NEAI), no ano de 2007. O CPAHT é um museu público, vinculado à UEMASUL, construído mediante o projeto de compensação ambiental da empresa Suzano Papel e Celulose, localizado ao lado do prédio da universidade e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.