Na edição de 2024, o Conselho Regional de Psicologia do Maranhão (CRP-22) realizou o CRP22-Itinerante, entre 11 e 12 de março de 2024, na cidade de Imperatriz, no auditório da Universidade Estadual da Região Tocantina (UEMASUL), campus I.
A programação contou no dia 11 de março com os Serviços da Secretaria, com Lucia Barty e equipe, a qual realizou coleta de foto/digital, entrega de Carteiras de Identidade Profissional (CIPs), informações gerais e orientações de procedimentos administrativos. Bem como a Comissão de Orientação e Fiscalizção (COF), com Giselle Abreu, a qual realizou atividades de fiscalização e o fórum de orientações.
Na terça-feira, 12 de março, no mesmo auditório do campus I da UEMASUL, realizou-se continuação do COF com Giselle Abreu, continuação de atividades de fiscalização e reunião de orientação de novas inscritas. E pela noite, a realização da apresentação da Campanha da Comissão Permanente de Direitos Humanos do Conselho Regional de Psicologia-2024 (CDH/CRP22) que foi intitulada “Reconstruindo existencias brasis”, em relação com a campanha lançada pelo CDH/CFP em 2023, e a presença de convidados-palestrantes.
A presidenta do CRP22 Nelma Pereira da Silva, a conselheira de Imperatriz e membra do CDH/CRP22 Michelle Correa Moucherek, a psicóloga da saúde indígena DSEI/SESAI-Pólo de Barra do Corda-MA Mayla de Aguiar Lima, o psicólogo clínico e social João Lucas Bruno e Silva compuseram a mesa redonda da noite do dia 12 de março, em relação a campanha do CFP.
No dia 23 de novembro de 2024, às 19h, com transmissão em tempo real pelo YouTube do CFP, lançou a campanha Descolonizar corpos e territórios: reconstruindo existências Brasis. É a busca de diálogo com a categoria sobre as diversas interfaces entre o tema central da campanha e a atuação cotidiana de psicólogas e psicólogos. No CFP, o evento contou com a presença de Pedro Paulo Bicalho (presidente do CFP), das conselheiras Nita Tuxá e Alessandra Almeida (CDH/CFP) e de Andreza Cristina da Costa Silva, coordenadora da CDH/CFP, integrantes das Comissões de Direitos Humanos dos CRPs. Houve a participação de representantes do Conselho Nacional de Direitos Humanos e do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
O objetivo da campanha é revisitar as contribuições afropindorâmicas e latino-americanas que compõem os saberes e as práticas psi. A perspectiva descolonial está em sintonia com o nosso trabalho com a etnopsicologia do etnoesporte de povos originários e comunidades tradicionais, com a colaboração na formação em psicologia afrocentrada, com a psicologia indígena e indigenista nos Estados do Maranhão, Pará e Tocantins e nossas contribuições nacionais, buscam o giro epistemológico e práticas decolonizadoras, visto o secular genocídio e epistemicídio negríndio, o ataque violento aos territórios, a necropolítica aplicada aos corpos negros, indígenas e populares, por governos e seus instrumentos e práticas coloniais de violentar objetiva/subjetivamente outros brasis e corpos.