Maira Soares, atualmente, é graduanda em Comunicação Social, com Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), campus de Imperatriz. No entanto, já se aventurou pela área da saúde em um curso técnico de Enfermagem e tenta todos os dias descobrir um pouco de si.
Muito fã de Agatha Christie, adora mergulhar nas páginas de uma história que envolve mistério, suspense e o comportamento humano. Por isso, Hercule Poirot e Sherlock Holmes sempre serão seus personagens literários favoritos.
Ama ler qualquer gênero literário, sendo importante apenas navegar por bons enredos e se apaixonar por personagens cativantes.
Ainda não tem nenhum livro lançado, mas pretende viver da escrita pelo resto dos seus dias.
FASES DA VIDA
Revisitando páginas da vida
Percebo que o passado atrai mais pessoas
Deve ser porque seguir em frente é difícil
Ou já estamos perdidos
Queria sair das velhas fotografias de anos dourados
Mas não encontro paz nos destaques que não vejo
Queria sair do preto e branco da tinta
Conhecer em colorido os lugares
No entanto, nada me deixa
Tudo é passado
Tudo é presente
Mas nada é futuro
DA VOZ
O infinito me atrai
Mas também me repele
Do que adianta gostar de alguém aqui e acolá
E não dividir a vida toda
Os desejos me matam aos poucos
E os medos me retraem
Os sonhos nos movem feito loucos
E a realidade nos deixa mal
Como eu queria que o infinito fosse finito
Mas sem o incerto na sua composição
LINHAS DA VIDA
As linhas escritas são pequenas
Para o tamanho do meu sentimento
Elas não cabem os ‘as’ ou os poemas
Que dedico para alguém
Mas elas também são ouvintes
Que sabem o quanto amo você
Que pena que não dizem o que ouviste
Com medo de te perder
ÉRAMOS ALGO
Éramos cores infinitas rodeando o universo
Éramos riso sem pressa
Éramos calor e verão
Éramos brincadeiras com diversão
Enfim
Éramos tudo e mais um pouco, porém resolveu partir
Me despedaçou
Me humilhou
Me deixou
Agora ando entre chuvas tristes e insípidas
Vejo caos e escuridão
Solidão
PESOS
Ela era uma menina calma
Engraçada e tímida
Era uma garota que obedecia regras
Toda certinha
Era aquela que todos esperavam algo
Aquela que depositavam tudo
Parecia um cesto de roupas sujas
O peso dos outros a sufocava
Entortava as suas costas
Mas ninguém ligava
Ela ainda aguentava
Então depositavam mais e mais
Até que um dia aquela menininha deixou de lançar suas lágrimas peroladas
De desperdiçar palavras
De se contentar com nada
Ela se tornou fria
Egoísta e sozinha
Era melhor suportar o seu próprio peso do que suportar gente que não valia.
2 respostas
Parabéns! Lindos Poemas!
Quem se deixa guiar pela literatura pode até demorar a chegar onde deseja, mas nunca se arrependerá dos percursos que fez. Muito bom! Coisa boa – e inspiradora – é ver jovens escrevendo. Adiante!