O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Maranhão, que reúne professores da UFMA, publicou hoje uma “Nota de Apoio às Universidades Brasileiras”.
No texto, a entidade de opõe ao corte de verbas na educação, que, segundo está escrito, “impacta, sobremaneira, o funcionamento das Instituições Federais Brasileiras, pois tem desdobramentos no custeio da máquina pública, funcionamento de laboratórios, reposição de equipamentos, manutenção e melhorias na infraestrutura”.
O MEC anunciou um corte de R$ 3,2 bilhões de reais, o que, segundo o sindicato, corresponde a 14,5% do orçamento da pasta para o ano de 2022.
Leia a íntegra da Nota aqui:
Nota de Apoio às Universidades brasileiras
O SINDUFMA – Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Maranhão – vem a público manifestar a sua profunda preocupação com o anúncio do novo bloqueio de verbas, anunciado na semana passada pelo Governo Federal, que atinge diretamente o orçamento do Ministério da Educação na ordem de R$ 3,2 bilhões de reais, o que corresponde 14,5% do orçamento da pasta para o ano de 2022.
O bloqueio orçamentário impacta, sobremaneira, o funcionamento das Instituições Federais Brasileiras, pois tem desdobramentos no custeio da máquina pública, funcionamento de laboratórios, reposição de equipamentos, manutenção e melhorias na infraestrutura, e, o que consideramos mais grave, nas políticas de assistência estudantil, a exemplo da redução do número de bolsas, auxílios e apoio para alimentação, aspectos fundamentais à permanência dos estudantes no ensino superior.
Os desdobramentos, caso o bloqueio orçamentário persista, colocarão em risco o funcionamento regular das Instituições Federais, em um momento ainda mais complexo, pois as Universidades e Institutos Federais estão em processo de retorno presencial das atividades acadêmicas.
Diante deste cenário preocupante, o SINDUFMA se solidariza e apoia as iniciativas da ANDIFES (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), CONIF (Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica), PROIFES (Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico) e da Frente Parlamentar Mista da Educação e exige que a decisão do Governo seja revista urgentemente, pois a manutenção do bloqueio orçamentário impacta o desenvolvimento do ensino técnico e universitário e coloca em risco o retorno às atividades presenciais, conforme os planejamentos já realizados para 2022.
São Luís, 02 de junho de 2022.