sexta-feira, 29 de março de 2024

Coluna Luna Solis 06: MELHORES VILÕES LITERÁRIOS!

Publicado em 30 de novembro de 2021, às 9:09
Imagem cedida pelas autoras.

O protagonista de uma história é o personagem central de qualquer trama, no qual é a partir dele que vemos os acontecimentos se desenrolarem e darem sequência à narrativa. Porém, em contraponto a ele, toda grande história precisa de um vilão que sustente a trama. É ele quem se opõe ao personagem principal e é ele quem representa um grande empecilho para que o protagonista atinja seus objetivos. Um bom vilão, assim como seu “rival” (o protagonista) também precisa de motivos convincentes para fazer sentido dentro da trama; motivos esses que o levaram a ser enquadrado como vilão. Muitas vezes, o vilão é o “herói” dentro de sua própria mente, mas o que o diferencia do “mocinho” é que suas ações costumam tomar um caminho mais drástico e até mesmo destrutivo, o que faz com que o protagonista entre em cena – uma vez que o herói precisa existir por causa do vilão, e não o contrário.

A quadrilogia “A Rainha Vermelha”, escrita pela autora Victoria Aveyard, apresentou uma trama que mistura fantasia urbana com uma pitada de distopia. Situado em um mundo futurista onde existem pessoas com sangue vermelho (classe trabalhadora e mais pobre da população) e prateado (a elite com poderes fantásticos), a narrativa de Aveyard surpreendeu muitos fãs leitores ao apresentar o grande vilão da trama ao fim do 1° livro. Os prateados são apresentados como uma elite opressora e consequentemente a maior força antagonista desse universo, que escravizam e humilham os vermelhos. A protagonista Mare se vê infiltrada na Corte Real disfarçada de uma prateada e conhece os dois irmãos príncipes: Cal (o herdeiro da coroa) e Maven (o caçula). Em meios às conspirações e ameaças de vermelhos revoltosos, ela acaba se envolvendo com os irmãos sem imaginar que no fim das contas Maven estaria arquitetando um plano com sua mãe, a rainha Elara, para tomar o trono e declarar guerra à Guarda Escalarte, um grupo de revoltosos. Maven representou uma grande dor de cabeça à Mare nos livros seguintes, promovendo matanças dos chamados sangue-novos (vermelhos com poderes), que passaram a ser uma ameaça à onipotência dos prateados. Porém, mesmo assim, o personagem acabou se tornando para alguns fãs um “vilão que gostamos de odiar”, graças à maneira como ele manipulou os acontecimentos para ficarem a seu favor e também pelo fato de o próprio ter sido parcialmente manipulado pela sede de poder da mãe.

Se tornando uma das maiores distopias a ser adaptada para os cinemas, “Jogos Vorazes” apresentou para o público uma história bastante focada em política e principalmente repleta de críticas sociais. A trama criada pela escritora Suzanne Collins trouxe um mundo futurista onde o fictício país Panem televisiona anualmente os “Jogos Vorazes”, uma série de jogos sádicos protagonizados por jovens dos 12 Distritos no qual somente um deles sai vitorioso. A criação dos jogos se deu em resposta da poderosa Capital à uma série de rebeliões dos distritos anos antes dos eventos dos livros, como forma de reafirmar seu domínio sobre os mesmos. Ao fim dos eventos do 1° livro, a protagonista Katniss se torna o símbolo de uma nova rebelião contra a opressão da Capital, chamando a atenção do ditador de seu país, o presidente Coriolanus Snow. Vendo que a garota do pobre Distrito 12 representa uma ameaça real, ele toma medidas para silenciá-la e até mesmo matá-la. No fim do 2° livro, “Em Chamas”, após Katniss sobreviver mais uma vez aos jogos, ele bombardeia o Distrito 12, o que faz com que Katniss decida de vez pôr fim à opressão em Panem. Nos eventos do 3° e último livro, “A Esperança”, Snow arquiteta pontos estratégicos na Capital a fim de acabar com os rebeldes que estão invadindo. É nesse livro que temos um vislumbre das consequências da guerra e como seu poder destrutivo deixa marcas em todos, até mesmo na própria Capital, e até mesmo o próprio Snow, embora ele tenha decidido morrer pelas mãos dos revoltosos do que pagar pelos seus atos.

Outra trama distópica, em “A Seleção”, a autora Kiera Cass nos apresenta o país fictício Illéa (antigo EUA) em um mundo que passou pela 4° Guerra Mundial e é governado por uma monarquia. Nele, a continuidade da linhagem real acontece através de uma competição entre garotas de todo o país para se casarem com o príncipe. O evento é televisionado como uma espécie de “BBB” e é considerado uma atração nacional. Porém, toda a problemática que envolve a competição é trazida à tona a partir do momento que a protagonista America adentra o palácio. Ao longo dos livros, vemos o quanto o rei Clarkson manipula e vigia a disputa. Ele utiliza do “Jornal Oficial de Illéa”, o noticiário nacional, para aterrorizar os cidadãos e distorcer a imagem de revoltosos que surgem em várias regiões do país. Além disso, ele segrega as candidatas ao longo do torneio com base nas suas classes sociais, favorecendo aquelas que ele considera mais aptas para o príncipe.

Talvez um dos maiores vilões da literatura fantástica, Lord Voldemort, ou como aqueles que o temem o chamam “Aquele que Não Deve Ser Nomeado”, é um antagonista que desde o primeiro livro está direta ou indiretamente ligado aos eventos que cercam o protagonista, Harry Potter, seja duelando cara a cara com o bruxinho ou agindo pelas sombras através de outros personagens ou artimanhas. No sexto livro da saga Harry Potter, J.K Rowling se aprofunda no passado do vilão, abordando sua juventude, sua passagem em Hogwarts sob os olhos atentos do até então professor Dumbledore e seus primeiros passos em busca da imortalidade, que o fizeram se transformar no “maior bruxo das trevas do mundo”. 

Os “contos de fadas” trazem à tona o problema de representarem as vilãs femininas num papel ou de “bruxa má” ou como “figura maternal” para as protagonistas indefesas, muitas vezes na posição de “madrasta má”. Nos tempos atuais, essas características, infelizmente, continuam a se perpetuar. Vilãs apresentadas na figura de “bruxa má” ainda são muito comuns, como são os casos da Bruxa Má do Oeste de “O Mágico de Oz”, que literalmente tem como nome o título que representa; Bellatrix Lestrange em “Harry Potter” no papel da mão direita do grande vilão Voldemort; e talvez a mais icônica a Feiticeira Branca de “As Crônicas de Nárnia”, criada para representar a entrada do “Mal” na pacífica terra de Nárnia numa evidente referência a Eva da religião cristã que trouxe o mal a este mundo.

As vilãs em papéis de “mães” continuam sendo outro estereótipo que ainda se repete. Um exemplo disso é Malévola do conto “A Bela Adormecida”, que em suas recentes adaptações, seja para o cinema ou para novos livros como é caso de “Malévola – A Rainha do Mal”, da autora Serena Valentino, que reescreve a vilã como a mãe de Aurora. Outra personagem marcante que exerce a função de vilã da trama é Marisa Coulter da trilogia “Fronteiras do Universo”, do autor Phillip Pullman, que no decorrer do primeiro livro, “A Bússola de Ouro”, descobrimos ser a mãe da protagonista e heroína da história, Lyra Belacqua. Mas talvez a mais icônica a aparecer neste arquétipo é Cersei Lannister, uma das grandes vilãs de “As Crônicas de Gelo e Fogo” do autor G.R.R Martin, que foi adaptada para a série televisiva “Game of Thrones” em que a antagonista é interpretada pela espetacular Lena Headey. Na trama, as ações de Cersei são sempre justificadas em prol de seu papel como “mãe”, afinal ela só fez essas coisas horríveis para proteger o futuro dos filhos, apesar de que no fundo todos saibam que no fim das contas ela só está interessada no poder que sua posição como “Rainha dos 7 Reinos” lhe proporciona, querendo continuar seu reinado através de seus filhos: os herdeiros do trono. 

Talvez uma das maiores sagas literárias da modernidade, “Crepúsculo”, de Stephenie Meyer, trouxe os vampiros para um novo patamar dentro da ficção. Se tornando um grande sucesso com o público jovem, nele a adolescente Bella Swan se vê apaixonada pelo vampiro Edward Cullen. Mesmo após conseguirem derrotar o vampiro James, o casal precisa lidar com os Volturi, uma espécie de “realeza” vampírica. São eles que controlam as leis dos vampiros e o fato de Bella saber da existência deles chama a atenção principalmente do personagem Aro, um dos líderes dos Volturi. No universo de Meyer, alguns vampiros possuem poderes especiais além das habilidades natas da espécie. Aro possui o dom de ler a mente de alguém somente tocando nessa pessoa. Quando Bella vai resgatar Edward na Itália, sede dos Volturi, ele fica intrigado quando não consegue ler a mente da garota. A partir daí, os Volturi representam uma grande ameaça para os Cullen, manipulando até mesmo os eventos de “Eclipse” com o exército da vampira Victoria. Ao fim de “Amanhecer”, os Volturi tentam matar a filha de Edward e Bella por considerarem a híbrida uma ameaça, mas tudo termina após a intervenção da personagem Alice Cullen. Embora não tenham sido tão explorados, principalmente na adaptação, Aro e os Volturi, e particularmente a vampira Jane (que possui o dom de causar dor nos outros), são um clã de vampiros notáveis, principalmente por causa de suas habilidades especiais.

Muito antes da febre “Crepúsculo”, os vampiros já faziam parte do imaginário das pessoas, sendo representados como criaturas noturnas que pegam fogo ao sair à luz do dia, que se alimentam de sangue humano para se manterem imortais e jovens, com presas no lugar dos dentes caninos, muitas vezes associados a morcegos ou lobos. Todo esse imaginário se deve principalmente por causa do lendário Conde Drácula, personagem que dá título ao romance gótico do autor Bram Stoker. Embora seja o protagonista de seu livro, Drácula também é um dos maiores vilões da literatura e isso se deve a sua caracterização vampiresca, que na trama de Stoker não é romantizada: esqueça o vampiro vegetariano que se alimenta de sangue de animais ou que brilha à luz do sol. Aqui, Drácula encarna toda essência vilanesca dos vampiros, se alimentando e ludibriando os pobres humanos e até dando uma de serial killer ao matar toda a tripulação do navio em que ele estava viajando.

Os vilões podem ser cruéis, manipuladores e muitas vezes detestáveis, mas suas ações são o que os diferenciam dos heróis. Enquanto os heróis são retratados com nobres, honrados e leais, os vilões tendem a ser o oposto, como um contraponto aos destemidos protagonistas. Mas, apesar disso, os vilões não podem ser unilaterais, suas ações e motivações precisam ser construídas e convincentes o suficiente para que suas escolhas durante a trama façam sentido para que ele/ela não seja unicamente “mau”. Um bom vilão não deve ser “mau” apenas por ser “mau”, ele precisa ter justificativa, contexto e, além de tudo, um objetivo. É papel do mocinho impedir que ele concretize seus planos, uma vez que o herói deve existir por causa do vilão, e não o contrário.

Conheça o vilão de “Território de Fúria”:

Por: Artemisa Lopes.

Na trama do 1° livro de “Território de Fúria”, a protagonista Valerie se depara com um grande mistério nas mãos ao ter que lidar com um caso de assassinato de um mentalista. Se isso por si só já não fosse aterrorizante o suficiente, ela ainda acaba sendo a única testemunha do incidente, se tornando uma peça-chave nas investigações, além de passar a ser constantemente ameaçada pelo assassino. 

Por ser uma trama focada em mistério e investigação, além de misturar elementos de fantasia urbana, o enigma em torno da identidade do grande vilão da trama é um dos pontos principais da história. Ao longo da narrativa, Valerie conhece vários personagens e, como é algo bem corriqueiro em enredos policiais, ao juntar as pistas e fazer descobertas e revelações ao longo dessa jornada, ela começa a desconfiar de alguns deles à medida que tenta desvendar o quebra-cabeça. 

O assassino indiretamente e quase que sem querer acaba forçando Valerie a investigar o crime. Achando que a protagonista viu seu rosto, ele ameaça ir atrás dela. Outro plot twist (reviravolta) que ocorre em “Território de Fúria”, é a decisão dele de se tornar um serial killer (assassino em série) e iniciar uma série de matanças cruéis, algo que acaba chocando os próprios mentalistas, com sua ousadia em dificuldade em capturá-lo.

O assassino possui suas motivações para assassinar o espião Aidas, melhor amigo do personagem Cade, no início da trama, e suas razões, por motivos óbvios, são finalmente explicadas somente ao fim da trama do 1° livro, contando também com uma nova perspectiva sobre o rumo da história e do papel da protagonista em meio aos rumores de guerra entre os humanos e os mentalistas.

Quer saber mais sobre “Território de Fúria”? O link da história está logo abaixo: 

https://www.wattpad.com/myworks/275497497-territ%C3%B3rio-de-f%C3%BAria

Conheça o vilão de “A Piromante de Lumiére”:

Por: Laura Zacca.

Durante a trama de “A Piromante de Lumiére” os eventos que cercam a vida de Kimberly Cassidy parecem ser uma maré de azar ocasionadas pelo acaso. Um incêndio que põe fim aos pais da heroína e a condenam a vida imortal que nunca desejou. Um grupo de caçadores que estão atrás da protagonista em busca de suas penas mágicas. E até mesmo um namorado de caráter duvidoso. Tudo. Cada artimanha, cada peão, estrategicamente posicionados para atrair a mestiça de fênix e humana para uma emboscada. No centro de cada episódio, de cada ação, de cada jogada, um único mestre: Lorde Hades, o Imperador do Inferno.

Apesar de se encaixar melhor no papel de anti-herói, Lorde Hades, é o grande articulador dos eventos de tormenta que abalam a vida da protagonista, Kimberly Cassidy, seja de modo direto ou indireto, são suas ações e ordens que culminam nos desastres vividos por Kim até que finalmente ele alcança seus objetivos: tornar a híbrida de fênix e humana uma de suas leais servas do Submundo, uma Agente do Inferno eternamente presa aos seus domínios – sua primeira missão sendo narrada no livro “Pyles Tou Chrónous”, onde a fênix é forçada por Lorde Hades a se juntar a um grupo de heróis para derrotar um Mestre do Tempo.

Por mais que Demétrius, o par romântico de Kim neste primeiro livro, tenha sido o grande responsável pelo incêndio que culminou nas mortes de Christopher e Amélia Cassidy, pais de Kim, evento que de quebra tornou a mestiça uma fênix completamente realizada e imortal. É fato que Demétrius não teria feito nenhuma ação se não tivesse recebido ordens e estivesse a serviço do Imperador do Inferno. Lorde Hades desejava que Kimberly se tornasse uma imortal para poder usá-la em seus objetivos futuros, mas como a mestiça optou por uma vida mortal, ele enviou seu subordinado para transformá-la numa fênix. Infelizmente as ordens não foram dadas com muita clareza e Demétrius fez o que achou necessário para chegar aos resultados desejados, independente das vítimas que fizesse em seu percurso. As mortes de Christopher e Amélia podem não ter sido ordens diretas de Lorde Hades, mas foram resultados de uma ordem mal executada.

Os Legionários, a organização de caçadores de recompensa, que estão atrás de Kimberly por causa de suas penas sagradas, ao final são revelados terem sido contratados pelo Deus dos Mortos para executar essa tarefa. Apesar dos propósitos nobres de Lorde Hades que desejava os artefatos mágicos para aumentar a proteção do Submundo e o consequente Equilíbrio da Vida e da Morte serem estabelecidos devido essas ações, seus métodos para chegar a tais objetivos não foram nada honrosos.

Ao final da trama de “A Piromante de Lumiére”, Lorde Hades chega a “sequestrar” o amado de Kim para forçá-la a trabalhar para ele, embora tudo não passasse de mais uma de suas armações, já que Demétrius nunca esteve em real perigo, visto que também trabalha para o Deus dos Mortos. No final, suas ações são justificáveis em nome de um “Bem Maior”, mas não devemos negar que para chegar aos seus objetivos nobres ele se utilizou de diversos métodos pra lá de vilanescos. 

No decorrer dos outros livros do Universo Priamus, dimensão mágica da personagem central, é revelado durante “As Crônicas do Submundo” que Lorde Hades, apesar de parecer o vilão da história, é, na verdade, um anti-herói. Isso porque suas ações são finalmente esclarecidas: o Deus dos Mortos estava se certificando que seu prisioneiro mais temível permanecesse em cativeiro e assim impedir que o “Maior Vilão” de Priamus se liberte e condene toda sua dimensão: Lorde Cronos.

Quer saber mais sobre essas histórias? Os links estão logo abaixo:

Link de “A Piromante de Lumiére”: 

https://www.spiritfanfiction.com/historia/a-piromante-de-lumiere-5829691

Link de “Pyles Tou Chrónous”:

https://www.spiritfanfiction.com/historia/by–pyles-tou-chronous-5689802

Dicas para criar um vilão memorável:

  • Ele/ela precisa de uma motivação para suas ações. O que o diferencia do protagonista? Um passado trágico? Um trauma de infância? Isso precisa estar claro para o público.
  • Um vilão também pode ser cativante e chamar a atenção do leitor. Faça com que o público também se identifique com ele de certa forma, assim como o protagonista – é claro, dependendo do tipo do enredo.
  • Lembre-se: o herói deve existir por causa do vilão e não o contrário. Que tipo de personagem seu vilão deve ser para ter que existir alguém para confrontá-lo?
  • Quem disse que os vilões não podem se redimir? Estude a trajetória dele(a) para que essa redenção faça sentido e coerência.
  • O vilão não necessariamente precisa morrer no final do livro. Encontre outras punições que se adequam aos seus crimes ao longo da trama.

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