Se a radiação solar fosse o único elemento dominante na via láctea, mesmo com todos os raios de bondade do “astro rei”, a vida na Terra seria impossível. Basta uma dose {de radiação} pouco além normal para a vida ser ameaçada, ou deixar de ser vida. A ciência já sabe, e comprovou isso.
O planeta já sente, há anos, os efeitos do chamado aquecimento global. De grau em grau, a temperatura da Terra tem aumentando. A atual geração de terráqueos ainda consegue suportar os efeitos disso, já a próxima não se tem tanta certeza, justamente pela incerteza do que está por vir. E o traumático nessa história é que a ação do homem tem sido determinante para que nossa casa, a Terra, vá ficando imprópria para abrigar a raça humana, dia após dia.
Prova cabal da influência humana na situação ambiental da Terra são os efeitos da desaceleração das atividades industriais nesses tempos de pandemia. O ar ficou um pouco mais puro e os oceanos mais limpos. A vida voltou a respirar melhor, e a Terra florir. Eventos constatados pela ciência e mostrados pelos meios de comunicação.
A pandemia do coronavirus, como todas que já apareceram, tende a ser controlada. A vacina chegou! E assim, já, já a Terra, impulsionada pela ação humana, voltará ao movimento de aceleração de antes. Já, já vão esquecer que por um certo período o Planeta pôde respirar melhor.
Está provado que para Terra permanecer ambientalmente habitável é necessário um mínimo de desaceleração, e que as ações humanas levam em conta elementos, o mínimo que seja, de sustentabilidade.
Ainda bem que, em meio a esse cenário, tem-se o “deus ar”. Ás vezes leve, às vezes forte e até no formato de tempestade. Ele, além de esfriar a superfície do Planeta, fornece o combustível vital para os seres vivos.
Para um maior equilíbrio, ainda chega a chuva para gestar sonhos, poesias, inquietações e renovar as esperanças de uma Terra melhor, para o Homem nela habitar.