Na noite de ontem (25.07), os brasileiros estavam ligados nas telas da TV e dos celulares, acompanhando as eliminatórias e, depois, a final do Skate Street, modalidade que debutava nos jogos olímpicos de Tóquio.
E, entre os brasileiros, os mais empolgados eram os de Imperatriz, no Maranhão. Isso porque a trajetória de uma das participantes do grupo finalista está ligada à cidade. Rayssa Leal, que ficou conhecida como “a Fadinha do Skate”, de 13 anos, começou sua carreira pelas ruas e praças da cidade.
Rayssa conquistou a medalha de prata na prova de street do skate, entre vinte participantes. Deixou para trás as também brasileiras Pamela Rosa e Letícia Bufoni, que ficaram nas eliminatórias.
Rayssa ganhou a medalha de prata, numa final com oito concorrentes. A medalha de ouro ficou com a japonesa, também de 13 anos, Momiji Nishiya e a de bronze com a japonesa, Funa Nakayama (bronze), 16 anos.
Promessa do skate desde 2015, quando um vídeo seu, vestida de fada, viralizou nas redes sociais, Rayssa Leal, na sua carreira ainda iniciante, já ganhou prêmios nacionais e internacionais. Foi campeã brasileira, em Blumenau-SC, em 2015, com apenas sete anos. Venceu a etapa mundial de Skate Street, em Los Angeles, com 11 anos e foi indicada, aos 12 anos, ao Prêmio Laureus, chamado de o Oscar do Esporte.
Rayssa virou, desde o início das Olimpíadas, sensação nas redes sociais. E sua medalha, por toda a simbologia que representa, orgulha Imperatriz, a Região Tocantina, o Maranhão, o Brasil e o mundo.