sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Imperatriz, cidade querida, terra de oportunidades

Publicado em 16 de julho de 2021, às 8:13
Imagem: Prefeitura de Imperatriz

Cheguei a Imperatriz em 03 de novembro de 2006. Fui, literalmente, fazer a vida – como milhares e milhares de pessoas que para lá foram, seguindo o exemplo de Frei Manoel Procópio, em 1862, ele também um chegante. Vinha de São Luís com um diploma de mestrado em Comunicação embaixo do braço e a experiência de seis anos no ensino superior privado.

Na primeira semana, dormi num colchão, no chão, numa sala do SINDSEP (o Sindicato dos Servidores Públicos Federais, ao qual eu era filiado por ser, então, técnico-administrativo do antigo CEFET-MA, hoje IFMA), que ficava no centro da cidade.

Tinha ido tomar posse no cargo de professor do recém-criado Curso de Jornalismo da UFMA, fruto do programa de interiorização da Universidade, patrocinado pelo Governo Lula, que também levou para lá os cursos de Enfermagem e Engenharia de Alimentos.

A primeira sensação que a cidade me causou foi a de um local muito quente e muito agitado. Muita gente circulando pelo centro, muitas vans, muitos mototáxis (que eu iria aprender a usar, rapidinho).

A segunda sensação foi a de que era uma cidade em que as pessoas sabiam acolher quem estava de chegada. Já morei em alguns lugares do Brasil e em muito muito poucos tive uma acolhida na chegada tão calorosa. Em Imperatriz, parecia que, uma semana depois que chegava, você já era uma pessoa íntima. O calor da cidade parecia que se transportava para o calor das relações pessoais.

Como muitas pessoas na mesma situação que eu, fiz a vida em Imperatriz. Fiz uma carreira na docência, na pesquisa e na administração da qual muito me orgulho. Recebi o título de Cidadão Imperatrizense, dado pelo então vereador (hoje deputado) Marco Aurélio. Entrei para a Academia Imperatrizense de Letras, em 2016. Tenho a felicidade de ter deixado, para cidade, a contribuição de uma rápida gestão à frente da Direção do CCSST (Ufma Imperatriz). E hoje, na condição de vice-reitor, ainda continuo trabalhando por ela.

Fiz dela também fruto de algumas pesquisas minhas, dos meandros do discurso sobre o Maranhão do Sul, passando pelo discurso de implantação da Suzano na cidade e, mais recentemente, o levantamento da história da UFMA na cidade pelo olhar e pelas memórias de quem viveu todo este percurso.

Aprendi, com o tempo, a gostar muito dessa cidade, que hoje completa 169 anos. Ando por ela como se fosse minha cidade de nascimento. Tenho relações afetivas muito grandes com pessoas e com lugares. Tenho por ela um sentimento de pertencimento. Tenho guardadas imagens belíssimas, como o entardecer na Beira-Rio, com o Tocantins avermelhado; ou a vista da ponte; ou as cores das frutas do Mercadinho. E muitas boas lembranças. E, principalmente, tenho por ela uma imensa gratidão por ter me proporcionado coisas tão boas, uma carreira próspera, impagáveis experiências de formação de profissionais, nos campos do Jornalismo e da Pedagogia, principalmente.

É por isso que hoje eu a parabenizo com um sentimento imenso. E desejo que ela possa, de fato, ser a cada dia uma cidade melhor. Para quem nasceu nela, para quem chegou. Para tod@s!

2 respostas

    1. Confrade, a minha história de amor e de gratidão por IMPERATRIZ se repete na tua história, e na de milhares tantos que por aqui pousaram, se aninharam e ficaram.
      PARABÉNS!

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