quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias do Tocantins: Carta a Ísis

Publicado em 22 de setembro de 2020, às 17:21
Foto: Custodio Coimbra

Axel Britto – produtor cultural.

Rainha Ísis, casada com Osíris e mãe de Hórus (Deus do firmamento ), devemos criar modos de propagar a arte, levando a atividade artística para os espaços públicos e promover através dela a reflexão, e assim podermos utilizar múltiplos recursos para expandi-la, como as artes visuais, a música , a literatura, dentre outras, para abordar questões ligadas a temas do presente, a disponibilizar  também no espaço público, que é um local de diversidade, de divergências e do debate, um meio de promoção também do hieróglifo, como entretenimento e que possa distraí-los, através de espelhos, possam dispor de conscientizações sobre interferências artísticas no meio ambiente, condicionando-os  fisicamente e emocionalmente a uma boa vontade, como o abandono do próprio espelho e a excitarem os prazeres dos sentidos.

Rainha Ísis, irmã de Seth (responsável pelos desertos), que possam sentir a vida à flor da pele, no abandono do espelho e que qualquer beijo exposto através de novelas, teatro, cinema, projetado por ruas os faça chorar, ou o fogaréu no pantanal no Brasil os faça ficar comovidos, com onças com as patas em carnes vivas, antas, tatus, tamanduás, jacarés e tantos outros bichos lindos que estão calcinados, e que possam conhecer também  a canção “Borzeguim “, do Tom: “Deixa onça viva na floresta, deixa o peixe n’agua que é uma festa, deixa o índio vivo(…), nao quero fogo, quero água, deixa o mato crescer em paz…”.

Rainha Ísis, com seus dotes mágicos e seu poder de cura ,que o abandono de espelhos, obras de artes como a de Ana Duraes e Myriam Zini Alterwain os faça morrer de chorar, sensíveis pelo reflexo encantado e belo das obras, despertando a motivações internas, a uma satisfação de criar algo, de realizar ou de apreender com a atividade artística a motivação inerente ou inata de fazer algo pelo meio ambiente, pelo simples prazer em fazer, como transformar um palito de fósforo em obra de arte, e não escandalizar utilizando-o através do fogo.

Rainha Ísis, zelosa, que olha a todos com o mesmo empenho protetor e que exercita sua natureza fértil, que possamos aumentar a satisfação pessoal ,a autorrealização e a autoestima todo dia ao sol nascer, sem presenciar fumaças chegando de matas atlânticas ou cerrado, com as pessoas adoecendo, estimulando-os a cantar “O sal da terra”, do Beto Guedes , “Planeta Água”, de Guilherme Arantes,  “Passarinhos “, de Emicida ao sol de todo dia, de sonho e encantamento e que não tardam a atuar “Dom poder e a revolta da natureza “, do grupo Expressões Humanas, que tem a direção de Herê Aquino, com a terra a corar e a verter lágrimas porque finda uma bela tarde, e que por noites possam prosseguir no abandono contínuo do espelho, pela lua mansa, que os leve a ensaiar o espetáculo “A nossa natureza – Música e Movimento “, um projeto apresentado com temas relacionados ao meio ambiente e sua ligação com crenças locais, num convite à integração com a natureza que existe dentro de cada um por meio da música e da dança, originando circunstâncias agradáveis, incentivado-os ao que lhe é genuíno, ou propenso a estabelecerem na relação com outros, como dança harmoniosa.

Rainha Isis, que vela também pelo Reino natural, portanto, por todas as dimensões da existência, que possam também conhecer no abandono de espelhos, a manifestação de sentimentos, de uma maneira a exprimi-los como “De quantas graças tinha a natureza “, de Luís de Camões, frase por frase: “De quantas graças tinha, a natureza, fez um belo e riquíssimo tesouro, e com rubis e rosas, neve e ouro, formou sublime e angélica beleza… “.

Rainha Ísis, no abandono de espelhos, as palavras no uso ou costume dito de livre vontade possam ser citadas como o sentimento de Gonçalves Dias, em sua “Canção do exílio”: “Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá; As aves que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá…”.

Rainha Ísis, que junto com Osiris, simboliza a realeza do Egito, ao promovermos o hieróglifo como lazer cultural e a abandonar espelhos(celulares e outros), poderemos despertá-los a originar a lembrança da silhueta de árvores equivalente a uma extração de minério através da arte do desenho e a disponibilizar o amor à natureza, ao silêncio de todas as coisas que dependem de tempo e  respeito, tal qual um poema manejado com destreza por fotografias do aqui e do agora, artesanalmente apreendido e recriado por pincéis que traduzem felicidades, ao se relacionarem com o meio, levando-os a ter  transparências das pálpebras, como quem contempla pétalas de primavera, apreendidos na rua e que o levem a  decifrar o enigma do hieróglifo como um conceito de felicidade, sem fórmulas, que o levem à compreensão plena de que a nossa vida é feita de contrastes, de que a felicidade é um momento, que pode durar segundos, minutos, horas e não mais do que um dia e que da percepção de sempre ter que intercalar com momentos de menos felicidade, transformarmos, da correlação com o meio ambiente, belas obras de arte.

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